segunda-feira, 27 de julho de 2009

Make 'em laugh!


Rir.
Um reflexo;
Uma reação;
Um esporte;
Uma descontração;
Um ato de desespero;
Um ato de felicidade;
Um ato, do espetáculo nosso de cada dia que chamamos carinhosamente, vida.
Rir.
Três letras que podem mudar (e mudam) toda uma atmosfera.
Um liberar de oxigênio talvez audível, talvez não, que possui poderes ignorados pela espécie humana.
Uma liberação sonora de sentimentos. Liberação esta que sempre me vem após dados momentos e algumas reflexões.
Alguns acham estranho meu hábito de rir de tudo, de todos e muitas vezes, de mim.
Rio sim.
Às vezes sinceramente, às vezes não.
Rio para expressar eu foria.
Rio para esconder sofrimentos.
Rio para afagar meu ego.
Rio do meu ego.
E no rio de lágrimas que derramei aos risos, posso ouvir seres em suas profundezas. Rindo.
Por que será que eu, em plena madrugada, me presto ao papel de "advogado do riso" e "lunático adolescente", escrevendo esse bando de besteiras?
Por uma razão bem simples: fazê-lo me dá vontade de fazer uma coisa que me relaxa. Rir.
A perspectiva de poder rir num mundo completamente estúpido me injeta euforia nas veias cômicas.
Rir de tudo.
Rir de nada.
Por nada.
Por tudo.
Eu defendo essas idéias da melhor forma: rindo.
Me apego à esperança de que um dia, tudo o que infecta o bom convívio no mundo poderá ser resolvido com liberações agradavelmente audíveis de oxigênio que atendem pelo nome de risadas.
Rir tem o poder supremo de nos tornar humanos.
Num mundo dominado por seres humanos desumanos, deixo como fim deste texto uma sugestão:
Façam-nos rir!

sábado, 25 de julho de 2009

Quem observa o observador?


Gosto de observar.
Observar pessoas.
Observar comportamentos.
Observar.
Fazê-lo por apenas fazê-lo.
Observar me tem ocupado em grande parte da minha ainda curta história de vida, me tem feito pensar ou então, pura e simplesmente, me divertir.
Observo pessoas em sua plenitude, suas diferenças, semelhanças, humores, amores, ou então só as observo, por falta do que olhar.
Observo comportamentos e me divirto imensamente com eles, principalmente quando são jovens da minha idade se relacionando. Gosto de ver como garotos se encontram atrapalhados ao se apaixonarem e gosto de ver como garotas limitam seu mundo à apaixonarem-se cada vez mais por garotos atrapalhados.
Observo adultos tentarem esquecer o que eram enquanto jovens. Mudam-se as vestimentas, os modos de ver a vida, os gostos, os rostos, os amores... Mudam por estarem crescendo? Não. Mudam por que a todo momento, devemos mostrar segundo uma ideologia introduzida, o que achamos que terceiros esperam ver.
Observo também as excessões das regras. Ah, isso sim é interessante de se observar. Pessoas que fogem dos padrões, que são o que são e nada mais, pessoas que apesar de tudo o que mudou, ainda permanecem na condição de pessoas. Isso sim é bom de se observar.
Após um tempo, passei a me perguntar se diante de tudo o que observo, não estou sendo observado... Será que sou? Se sou, será que fui enquadrado em uma determinada linha de pensamento de outro observador? Sobre isso, nada sei. O que posso dizer, é que todas essas dúvidas me fazem achar toda essa coisa de viver, um jogo acima de tudo, interessante.